‘Árvore Qliphotica: Seu mapa de fuga da prisão
Tamosauskas
Este material é um acompanhamento do curso de Qlipoth: A Árvore da Morte, oferecido por Marcelo del Debbio adicionado de alguns insights pessoais do autor e apresenta uma introdução ao estudo da árvore da morte da cabala qliphótica. Esse estudo pode trazer medo quem só está acostumado com o lado luminoso da cabala e ilusões quem não está acostumado com cabala nenhuma. Ele fornece entretanto conceitos importantes tanto para quem quer evitar os erros do caminho com para quem quer se proteger da malícia dos demais.
Lida de cima para baixo a árvore da morte é um manual de como a opressão é criada e mantida, Lido de baixo para cima entretanto pode ser vista como uma rota de fuga. Um mapa capaz de denunciar os mecanismos usados para nos escravizar. Este resumo trará a segunda opção com os nomes e características de cada Qlipha, bem como dos túneis que as ligam. Também foi incluído um pequeno questionamento meditativo em cada qlipha sobre os obstáculos que a árvore da morte impõe.Também será fornecida uma referência de ficção da literatura ou do cinema de uma distopia .
Entretanto a forma mais de compreender a árvore da morte é comparar cada um de seus elementos com seu correspondente na árvore da vida. Trata-se sempre de uma versão corrompida, prostituída e degenerada de sua contraparte. Por essa razão a cada elemento estudado será sempre mencionada a sephira ou caminho da qual é a sombra. Se estes nomes forem novidades para você, interrompa a leitura e faça um estudo da cabala pela via luminosa antes de continuar.
Conceitos chave:
- Árvore da morte: É o oposto da árvore da vida. Composta por qliphoth e túneis.Algumas pessoas tratam a árvore da morte como como as raízes subterrâneas, a sombra ou ainda o reflexo invertido da árvore da vida.
- Qlipha: Qlipha (plural Qliphoth) é para a árvore da morte o que uma sephiras é para a árvore da vida. Cada uma possui sua correspondente em uma das duas árvores. Qlipha significa literalmente casca no mesmo sentido da casca de uma fruta, que depois de separada de sua polpa doce e nutritiva e só que só serve para ser jogada fora para servir de adubo.
- Túneis: Os túneis ligam duas qliphoth na árvore da morte da mesma maneira que os caminhos ligam duas sephiroth na árvore da vida. São pontos em que duas forças se influenciam mutuamente gerando um resultado específico e que engana e prende a luz como uma teia.
Vejamos agora as Qliphoth e seus túneis separadamente:
X – Nahema (Os sussuradores)
Sombra de Malkuth
Conceito chave: escravidão
Ficção distópica: Matrix
Também chamada de Lilith. Esta é a masmorra, o porão da árvore da morte. É o resultado concreto em um reino de escravidão, ignorância e servidão onde em vez de perseguirem sua verdadeira vontade as pessoas aceitam, servem e obedecem completamente um sistema criado para aprisioná-las. É uma jaula fácil de ver por fora mais difícil de enxergar por dentro. Por essa razão é trivial detectar as ideologias, sistemas e religiões que manipulam outras pessoas mas é muito difícil detectar os sistemas que manipulam a nós mesmos. A primeira atitude para quem quer liberdade é se tornar consciente da falta dela.
Questionamento meditativo:
“Consigo enxergar os mecanismos de escravidão em que estamos imersos?”
IX – Gamaliel (Os obscenos)
Sombra de Yesod
Conceito chave: Ilusão
Ficção distópica: Jogos Vorazes, a Ilha
Gamaliel é a terra das ilusões. Enquanto a imaginação consciente pode ser libertadora a mera fantasia é um grande obstáculo para o desenvolvimento. Em Gamaliel são produzidas as aspirações e ideias de que que um dia, de alguma forma a verdadeira realização virá e justificará toda escravidão dando então ao oprimido os mesmos benefícios que os opressores já tem. Essa mitologia artificial deve de preferência durar toda a vida, por isso tradicionalmente nos sistemas religiosos a justificação só ocorre depois da morte. Enquanto isso, em termos de política, o socialismo convence as massas que a elite do partido é um mal temporário é necessário e o capitalismo convence os pobres que um dia, se tiverem sorte ou trabalharem muito poderão se tornar ricos. Tudo isso faz os prisioneiro serem os primeiros a defender suas prisões e a defender o mesmo sistema que os vampiriza. Na escala pessoal se trata da preguiça e da auto-ilusão que tudo consome e nada produz.
Questionamento meditativo:
“Quanto da minha criatividade é limitada pelas fantasias que consumo?”
Túneis:
32 (IX – X)
Thantifarax (Intolerância)
Sombra do Mundo
Afim de vender as ilusões de Gamaliel dominar os escravos de Nahema, Thantifarax, o carcereiro do jardim do éden, é a intolerância que garante exclusividade dos sonhos. Individualmente é a incapacidade de imaginar. Na sociedade é o consumo apenas dos mitos enlatados e autorizados rechaçando qualquer sonho que saia da norma como ridículo, insano ou perverso.
VIII – Samael (O veneno de Deus)
Sombra de Hod
Conceito chave: Mentira
Ficção distópica: 1984
Esta qlipha é a ninho da mentira e da desonestidade intelectual e da auto-ilusão. Aqui os interesses são mais importantes do que a verdade e a própria linguagem é manipulada para não mais expressar a realidade mas sim favorecer nossos planos. No indivíduo essa sombra se manifesta sempre que pronunciamos inverdades e distorcemos os fatos por interesse próprio. Em uma escala maior ela faz nascer o controle da mídia para atender interesses políticos. Por essa razão quem tem o poder político sempre tentará controlar o poder midiático. Além disso o próprio controle de quais palavras e rótulos são usados para descrever uma situação já é uma expressão de poder. Usualmente em um sistema opressor bem estabelecido a liberdade de expressão é cerceada e toda produção intelectual precisa de aprovação.
Questionamento meditativo:
“Fui convencido de que algo é tão complicado que não possa entender?”
“Minto para mim mesmo por conforto ou comodismo?”
Túneis:
31(VIII-X) Shalicu (preconceito)
Sombra do Julgamento
As mentiras fabricadas em Samael são perpetuadas no reino de Nahema através do preconceito. A cultura de escravidão e das falsas idéias são disseminada aqui por meio do uso de imagens, símbolos, piadas, histórias e linguagem viciadas que sustentam algumas mentiras essenciais.
30 (VIII-IX) Raflifu (falsos ídolos)
Sombra do Sol
Para assegurar que as mentiras se integrem a sociedade são construídos ídolos que representam o sucesso dentro de um sistema particular. Estes falsos ídolos, são castas ou heróis que representam os sonhos encarnados dos escravos, mostrando que é possível chegar lá. Para serem como eles as massas o imitarão e farão tudo o que ele disser.
VII – A’arab’zarak (Os corvos da dispersão)
Sombra de Netzach
Conceito chave: Distração
Ficção distópica: Admirável Mundo Novo
Aqui gralham os corvos da dispersão cujo grande objetivo é tirar o nosso foco. Na esfera pessoal a influência dessa qlipha é sentida no escapismo de distrações usadas como válvula de escape para os problemas reais. Na esfera coletiva essas distrações reafirmam as ilusões criadas em Gamaiel e as mentiras criadas em Samael quando as autoridades desviam a atenção das massas mantendo-as ocupadas e longe das questões importantes e dos problemas reais. É o famoso Pão e Circo de Roma que se desenvolveu hoje para se transformar na indústria do entretenimento vazio onde o burlesco e o grotesco impede as pessoas de pensarem.
Questionamento meditativo:
“As distrações que me ocupam me afastam de meus problemas reais?”
Túneis:
29 (VII-X) Quliefi (Medo)
Sombra da Lua
Por outro lado quando os corvos da distrações falam diretamente com os escravos é sempre em um contexto de restrição no intuito de gerar um medo institucionalizado. Enquanto Tzuflifu diz que tudo vale, Quliefi brada que tudo é proibido. Isso torna os escravos confusos, sem saber como agir, para onde seguir e prontos para obedecer.
28 (VII-IX) Tzuflifu (Desejos)
Sombra do Imperador
As distrações de A’arab’zmak quando conversam com as ilusões de Gamaliel criam um espaço onde finalmente os oprimidos podem dar vazão aos seus desejos. Numa escala pessoal aqui estão os vícios m geral Seguindo uma receita aprovada todos os desejos e paixões podem ser satisfeitos. Estes desejos não são apenas permitidos, mas compulsórios e quem quer que não os alimente é um proscrito.
27 (VII-VIII) – Paraxitas (Ódio ao diferente)
Sombra da Torre
As distrações de A’arab’zmak somadas as mentiras de Samael se unem para formar uma casca mental de o ódio a tudo o que for diferente. Assim esse túnel é a origem de toda cultura do “nós contra eles” e faz uma eficiente separação de seres humanos em grupos opostos. Se você identifica um certo ódio irracional a um tipo específico de ser humano, provavelmente já está respirando o ar deste túnel.
VI – Thagirion (O Sol Negro)
Sombra de Tipheret
Conceito chave: Egoísmo
Ficção distópica: V de Vingança
Thagirion é o agente centralizador das ações de todas as esferas vistas anteriormente. Ela queima com a obsessão de fazer valer seus desejos acima de todas as outras vontades e arde ao extremo de não emitir mais qualquer luz de cima. Isso faz a estrela da vontade entrar em colapso gravitacional tornando-se um grande buraco negro no centro da árvore da morte. Em uma escala pessoal é o egoísmo autoritário, na história tem se traduzido na ascensão de imperadores na antiguidade e dos grandes ditadores industriais como Stalin, Hitler e Mao.
Questionamento meditativo:
“Abro mão de minha verdadeira vontade por medo e insegurança? Sou autoritário com alguém?”
Túneis:
26 (VI-VIII) A’ano’nin (Propaganda)
Sombra do Diabo
O imperativo egolatria de Thagirion é reforçado por meio da máquina da propaganda. Ou seja, um esforço ativo e oficial de promulgar sua ideologia e, muitas vezes, um culto a sua imagem divina. Na política pode surgir como um monopólio declarado dos meios de comunicação ou como criptocracia das mídias por parte
dos poderosos.
25 (VI-IX) SakSakSalin (Status Quo)
Sombra da Temperança
A normalização da realidade para atender os designeos de Thagirion é o que dá origem ao status quo. A idéia aqui é que a opressão não é apenas uma configuração arquitetada com malícia mas sim o estado natural e original das coisas. Qualquer tentativa de mudança é portanto não natural e fadada ao fracasso.
24 (VI-VII) Niantiel (Culto a juventude)
Sombra da Morte
Uma das maneiras de tornar seu controle certo é criar nos escravos um culto a juventude no qual qualquer acúmulo de sabedoria ou vivência é visto como não desejável. A indústria da moda, os padrões de beleza são alguns de seus efeitos físicos na coletividade. Mas o culto a ignorância e a infantilização são também sinais mais sutis deste túnel.
V – Golachab (Os incendiários)
Sombra de Geburah
Conceito chave: Violência
Ficção distópica: MadMax
Esta é a esfera da violência e da subjugação por meio do uso da força. Sua diretriz é reinar pelo terror causando danos, sofrimento ou morte em qualquer oposição. No mundo particular se traduz em ira ou mesmo violência doméstica e em termos de geopolítica na indústria bélica. O monopólio das armas e o constante pensamento belicoso é um dos mais antigos artifícios de tomada e concentração da autoridade. Se a concentração de força for desproporcional a opressão está garantida, permitindo como disse Sun Tzu, em A Arte da Guerra, subjugar o inimigo sem lutar. Quem controla as armas coloca-se ainda acima de todos os conflitos menores e geralmente prospera vendendo munição para os dois lados.
Questionamento meditativo:
“De quem ou do que tenho medo? Do que esse medo me afasta?”
Túneis:
23 (V-VIII) Malkunofat (Burocracia)
Sombra do Enforcado
A força de Gloachab se expressa no mundo das mentiras de Samael por meio da regularização extrema e imposição de regras e procedimentos explícitos. Aqui nascem os impostos dos governos, as regras inúteis capazes de validar ou invalidar rituais e em particular a hierarquia das castas que colocam cada pessoa em seu devido lugar.
22 (V-VI) Lafoursian (Injustiça)
Sombra da Justiça
Enquanto as regras de Malkunofat algemam toda intelectualidade, Lafousian estabelece a injustiça por meio de uma política de exceção. Por um lado isso significa que algumas pessoas terão tratamento especial enquanto outras pessoas enfrentarão todo o rigor da lei. A decisão de quem é quem cabe a quem possui o monopólio da violência.
IV – Gma’Asheklah (Os perturbadores)
Sombra de Chesed
Conceito chave: Ganância
Ficção distópica: Elysium
A influência dessa qlipha se revela quando a prosperidade e riqueza serve apenas a si mesma. Quando isso acontece o comércio e a indústria não prosperaram mais provendo soluções, mas sim perpetuando problemas. Aqui nascem as atuais indústrias químico-farmacêutica-alimentar onde as sementes só podem ser plantadas uma vez para serem compradas e remédios de uso prolongado recebem mais pesquisas do que a cura das doenças propriamente ditas. É também a casa da indústria financeira onde riqueza não tem mais origem no trabalho e sim na especulação e nos juros sobre juros. Em uma escala microcósmica a influência dessa qlipha pode ser vista quando o dinheiro torna-se um fim em si mesmo.
Questionamento meditativo
“Quais são as coisas que cobiço? Do que essa cobiça me afasta?”
Túneis
21 (IV-VIII) Kurgasiax (Poluição)
Sombra da Roda da Fortuna
A fim de vender e enriquecer cada vez mais Gma’Asheklah produz neste túnel toda sorte de poluição. De um lado do túnel o vendedores vendem qualquer coisa que gere lucro, do outro lado o comprador compra qualquer coisa que lhe sirva de distração. Isso significa total negligência com as consequências de longo prazo, o meio ambiente e as outras pessoas.
20 (IV-VI) Yamalu (Suborno)
Sombra do Heremita
O poder do ego aliado ao desejo da riqueza por si só faz nascer o corrupto e o corruptor. Sabendo disso Gma’Asheklah e Thagirion se manipulam mutuamente o tempo todo, um para acumular ainda mais recursos e o outro para impor mais facilmente seus planos
19 (IV-V) Temphioty (Desumanização)
Sombra da Força
O acúmulo de poder como meta e a violência extrema como método nos levam ao último limiar da árvore da morte que ainda pode ser considerado humano. Aqui ocorre a completa desumanização e não existe mais nenhuma barreira. O “Nós contra eles” se degenera ainda mais e dá origem ao “Eu contra todos”.
III – Satariel (Os ocultadores)
Sombra de Binah
Conceito chave: Negação
Ficção distópica: Fahrenheit 451
Ocultar recursos, informações e possibilidades é o que rege esta qlipha. A idéia é que as pessoas não podem lutar contra um inimigo que você nem sabem que existe e não podem buscar por tesouros dos quais você nunca ouviram falar. Daí vem o impulso imediato de todo criminoso de ocultar o próprio crime e de todo ser humano de negar as próprias falhas. Além disso, quanto mais subimos na hierarquia de uma corporação, mais avessa ela será a transparência. Existem câmeras de vídeo apontando para a cabeça de todo caixa, mas nenhuma janela nas salas de reunião de cúpula. O governo nega ter conhecimento.
Questionamento meditativo:
“Sou um agente de luz e libertação ou um agente da restrição e ocultamento?”
Túneis:
18 (III – V) – Characith (Censura)
Sombra da Carruagem
A ocultação violenta se traduz em censura. Ou seja, no uso sistemático de uma força superior para suprimir idéias, recursos e pessoas. Queimar livros, controlar acesso, proibir manifestações e calar pessoas são os primeiros degraus deste túnel, o último deles é a execução de qualquer pessoa que pense ou fale demais.
17 (III-VI) – Zanradiel (Difamação)
Sombra dos Amantes
Difamação é outra arma usada para ocultar esforços da oposição. Numa escala pessoal este túnel se traduz na fofoca e na inveja, mas na humanidade não faltaram exemplos históricos do uso sistemático da difamação como no macartismo e na inquisição espanhola.
II – Ghogiel (Os estorvadores)
Sombra de Chokmah
Conceito chave: Confusão
Ficção distópica: Arquivo X
Enquanto Satariel preocupa-se em ocultar a realidade por meio da restrição e da falta de acesso, Gkogiel faz a mesma coisa por meio de um lamaçal de lixos inúteis, vomitando infinitas versões deturpadas da verdade. A idéia aqui é que a razão se não pode ser completamente eliminada ela será então ocultada em uma multidão de irracionalidade. A verdade desaparece assim em meio a um mar de mentiras. Um governo por exemplo pode criar e soltar as mais bizarras teorias da conspiração para ocultar a conspiração verdadeira tornando-se impossível distinguir o certo do errado. Os estorvadores causam a alienação pelo excesso de informação.
Questionamento meditativo:
“As coisas que consum, defendo, e acredito colaboram com minha verdadeira vontade?”
Túneis:
16 (II-IV) Uriens (Sectarismo)
Sombra do Hierofante
O enxame de lixo de Gkogiel encontra a ganância de Gma’Asheklah e dá origem ao túnel do sectarismo. Em pequena escala aqui nascem as panelinhas, mas nas grandes corporações gera círculos internos dentro de círculos internos e eventualmente no surgimento de dissidências concorrentes.
15 (II-VI) Hemetherith (Loucura)
Sombra da Estrela
O ego inflado em Thagirion dá a luz a todo tipo de extravagância que reforça seu poder e caráter único distanciando-o das demais pessoas. Desvirtuada da verdadeira vontade quando mais poder, mais loucura ao ponto de não haver diferença entre o poder supremo e a loucura completa.
14 (II-III) Dagdagiel (Corrupção)
Sombra da Imperatriz
Ação dos ocultadores e dos estorvadores dão origem a corrupção em seu sentido mais abstrato, de essência estragada, ou core (núcleo), rupto (rompido). Se estabelece uma versão invertida do lema caoista e então “Nada é permitido e tudo é verdadeiro”. Daqui o erro se multiplica de forma virulenta para todos os outros túneis abaixo como uma herança maldita, um pecado original e um câncer fora de controle que cresce até consumir tudo, incluindo a si mesmo.
I – Thaumiel (O Gêmeo de Deus)
Sombra de Kether.
Conceito chave: Destruição
Ficção distópica: H.P. Lovecraft
Toda perversão vista nas outras sombras e que causam a escravidão ao desembocar em Nahema podem ser rastreadas até essa qlipha que essencialmente fala da essência do mal sendo causada por um ato de vontade externo ao sistema em uma intenção de destruí-lo. Essa é a única explicação possível para a existência da arte da morte, pois ela existe em uma constante situação de auto-destruição com diversos sistemas de opressão concorrendo uns com os outros e se destruindo mutuamente. Segundo a tradição da cabala sepharadita, por exemplo, entidades de fora do nosso sistema solar, não podendo participar da criação de nosso mundo lançaram no coração humano suas sementes de corrupção e essas sementes por sua vez destroem toda a árvore da vida, de dentro para fora. Esses seres anti-cósmicos são retratados também nos mitos de H.P Lovecraft que fala de deuses extraterrenos completamente fora de nossa realidade, sem qualquer interesse humano e capazes de destruir tudo o que existe.
Questionamento meditativo:
“Eu mesmo colaboro com a escravidão e opressão de outras pessoas?”
Túneis
13 (I-IV) Gargoprias (Traição)
Sombra do Sacerdotiza
O agente externo é o verdadeiro manipulador que puxa os cordões de quem puxa o cordão. Ele promete o domínio completo da árvore ao mesmo tempo que estimula sua destruição, o resultado não poderia ser outro senão a traição. O ego pensa estar traindo o mundo quando na verdade está sendo traído e colaborando com sua aniquilação final.
12 (I-III) Barachial (Feitiçaria)
Sombra do Mago
As sementes do mal de Thaumiel podem corromper mais facilmente o sistema quando existe dentro dele um agente colaborador. A figura do mago negro como alguém que usa a feitiçaria de um poder sombrio superior é fácil de visualizar e representa bem este túnel, mas em outras escalas a feitiçaria está presente em qualquer ato intencional e consciente de maldade. Esse agente entende que a árvore da morte não pode ser mantida por muito tempo e, decidido a tirar o maior proveito possível antes da destruição final, opta pelo mal.
11 (I-II) Amprodias (Suicídio)
Sombra do Louco
O terceiro túnel que liga a Thaumiel é o daquelas pessoas que, entendendo que a árvore da morte é por si só decadente e que esconde em sua própria estrutura a essência de sua destruição, não vê outra solução senão destruir a si mesmo em antecipação da destruição do todo. Essas pessoas também optam pelo mal, mas levam seu ódio ao cosmos a última consequência acabando com sua própria vida numa tentativa de escapar do sistema.
Considerações finais
Embora essas explicações possam dar a entender que a Árvore da Morte só existe em grandes instituições, seitas e organizações, devemos considerar que o aspecto sombrio pode estar presente em qualquer manifestação. Mesmo uma relação a dois pode ser qliphotica. Ainda mais, é possível e bastante comum sabotarmos nós mesmos e assim fazemos sempre que nos desvirtuamos do caminho de nossa verdadeira vontade.
Rápidas Análises Qliphotica
Com base no que foi passado tentamos estruturar duas árvores da morte para servirem de comparação.
Este primeiro exemplo foi escolhido para mostrar como é muito fácil ver os mecanismos de escravização dos outros, particularmente um tão reforçado atualmente como a alemanha nazista. Por outro lado o atual sistema ocidental também tem um viés escravizador que muitas vezes passa despercebido.
A segunda análise traz duas aproximações genérica para facilitar o reconhecimento de uma natureza Qliphotica em cultos e organizações políticas. O primeiro caso é um bom exemplo de árvore da morte de ação particular, e o segundo de ação coletiva, embora é claro uma coisa afete a outra. Note que em ambos os casos em Thaumiel temos alguém que sobrevive ao desmoronamento de toda estrutura e que pode facilmente fundar outro grupo para reiniciar o processo de vampirização. Outro ponto interessante é que nestes exemplos fica clara a natureza fractal destas estruturas. Assim com a árvore da vida cada qlipha tem dentro de si uma mini árvore da morte. Dentro da Gestapo certamente os membros e subdivisões se organizam de modo semelhante, assim como o Politicamente Correto que rege o que é ou não pecado no mundo moderno tem expressões em todas as outras Qliphas.
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DAKINI MENSTRUANDO |
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| NO BUTÃO, PAÍS CUJA RELIGIÃO OFICIAL É O BUDISMO TIBETANO, O PENIS (FALO SAGRADO) TEM UMA IMPORTÂNCIA CULTURAL, SENDO UM SÍMBOLO MÁGICO. |
O judaísmo acredita na influência dos astros sobre as pessoas e as criaturas em geral?
O judaísmo não duvida que há um sistema inteiro de constelações, astros e planetas que exercem influência sobre as criaturas. Aliás, o Talmud nos diz que "Malchuta deará ke'en malchuta derakiá". "O reinado aqui é um reflexo do Reinado Celeste", da mesma forma que um rei possui ministros e tem a sua corte, assim também funciona nas alturas. Então, não há dúvida de que os habitantes da "mansão Celeste" têm influência.
O Talmud, no Tratado Shabat, ensina que o mazal, o astro, exerce influência sobre a pessoa. Rabi Chanina disse que o mazal pode tornar a pessoa mais rica ou mais sábia. Nossos sábios dizem que não se deve tirar sangue de uma pessoa na terça-feira, pois este dia recebe influência do planeta Marte (o planeta vermelho), astro ligado a assuntos de guerra, sangue, pragas e desastres. A influência dos astros sobre o mundo mineral e vegetal é óbvia. As marés e até o ciclo menstrual dependem dos planetas. O Talmud afirma que não há grama que cresça sem que o seu astro a influencie. Aliás, um dos sinais da Galut é que os fluxos e energia Divina passem por um encadeamento do qual fazem parte as constelações, os astros e os anjos padrões que influenciam todas as criaturas físicas.
Existe, sim, uma influência celeste sobre todas as criaturas, desde os minerais até os seres humanos. O grande mestre, Rabi Isaac Luria, o Arizal, disse que o embrião só se torna perfeito a partir do sétimo mês, quando já passou pela influência de sete planetas principais e importantes. Até lá, pode faltar algo no desenvolvimento do embrião. Rabi Avraham Ibn Ezra diz que cada povo e cada lugar físico é dependente do seu astro. Por exemplo, o povo de Yishmael (os árabes) depende de escorpião. Já os persas são influenciados por sagitário, os romanos por libra, e assim por diante.
http://www.morasha.com.br/misticismo/o-judaismo-e-os-signos-do-zodiaco.html
“Antes de começarmos, eu quero que vocês não percam da mente o fato de que quando falamos das Sephiroth nós estamos falando de níveis de consciência. Quando eu uso o termo “puraq liz de kether” não estou falando de um grande flash no cosmos, mas sim da consciência pura, onipresente, onipotente, onisciente, omni-muito-mais-do-que-você-pode-comer que em algumas sociedades primitivas é conhecida pela famosa metáfora: Deus.
Tendo isso em mente, reforce a ideia que antes mesmo de termos a Árvore da Vida nós já tínhamos três sabores maravilhosos de NADA (Ain, Ain Soph e Ain Soph Aur) que, como uma espécie de gigantesco e minúsculo ovo cósmico deu origem a Kether, a Coroa, o Self da Consciência plena que tudo abarca. Todas as outras Sephiroth da Árvore da Vida são meramente aspectos desta Única Mente. A Luz Suprema vai sendo filtrada e separada em várias cores até que eventualmente se preocupa com coisas como “aluguel” e “entrevistas de emprego”. Este fenômeno, (e não literalmente a trabalhada de duas pessoas peladas e uma árvore frutífera) é a verdadeira “Queda do Homem”.
Deus tropeça e quem bate a cabeça no chão é o macaco. Acompanhe a trabalhada:
Kether (Coroa), o Self Divino.
Chockmah ( Sabedoria), o Pai Cósmico.
Binah (Entendimento), a Mãe Cósmica.
Chesed (Misericórdia), a expressão do Pai, paternal, organizado, autoritário, provedor.
Geburah (Força), a expressão da mãe, ativa, feroz ainda que cuidadora.
Tiphareth (Beleza), o Filho que é o resultado de todas estas coisas.
Netzach (Vitória), a Mãe degenerada, emoção animal.
Hod (Esplendor), o Pai degenerado, razão animal.
Yesod (Fundação), o filho degenerado, a vida animal.
Malkuth (Reino), a filha degenerada, a alma na humanidade sem luz
Além disso os cabalistas dissecaram a consciência do universo organizando tudo em quatro categorias: Quatro Árvores da Vida. Cada Árvore corresponde a uma das quatro letras do grande nome divino Yod-Heh-Vau-Heh, os quatro mundos cabalísticos e as quatro partes da consciência humana.
Ou seja, os 10 Nomes Divinos de Atzilut comandam seus 10 Arcanjos corre pondentes em Briá, que comandam cada um uma das 10 hostes angelicais em Yetizirá que têm domínio sobre uma infinidade de espíritos e demônios no plano material de Assiá. Leia esse parágrafo de novo para ter certeza que entendeu o organograma de nossa antiga corporação.
Mas lembre se, estes são níveis de consciência e não lugares ou departamentos em algum canto do céu. Se você está esperando morrer para ir a algum destes lugares você pode ficar muito desapontado. A morte pode não ser o que você espera e não há razão para acreditar que você vai evoluir ou ficar mais esperto só porque não está mais respirando. Faça um esforço para atingir a iluminação enquanto você ainda tem uma alma de quatro andares.
https://mortesubita.net/cabala/evocacoes-kabbalisticas/
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Na postagem sobre Aeons Valentinianos e Mandeus, vimos que o Pleroma (Kimsa) valentiniano e seus Aeons (Uthra) se correspondem: https://gnosedesi.blogspot.com/2019/12/aeons-valentinianos-e-mandeus-pequena.html
O mundo da Luz
- O Pai da Grandeza (Siríaco: ܐܒܐ ܕܪܒܘܬܐ Abbā dəRabbūṯā ; Persa Médio: pīd ī wuzurgīh ou a deidade zoroastriana Zurwān ; Parta: Pidar wuzurgift, Pidar roshn )
- Sua Cinco Shekhinas (siríaca: ܚܡܫ ܫܟܝܢܬܗ khamesh shkhinatei ; chinês:五种大 wǔ zhǒng dà , "cinco grandes" ): [87]
| Shekhina: | Razão | Mente | Inteligência | Pensamento | Entendimento |
|---|---|---|---|---|---|
| Siríaco | ܗܘܢܐ hawnā | ܡܕܥܐ maddeʻā | ܪܥܝܢܐ reyānā | ܡܚܫܒܬܐ maḥšavṯɑ | ܬܪܥܝܬܐ tarʻiṯā |
| Parta | bām | manohmēd | uš | andēšišn | parmānag |
| Chinês | 相 xiāng , "forma" | 心 xīn , "coração" | 念 niàn , "ideia" | 思 sī , "pensamento" | 意 yì , "significado" |
| Turco | qut | ög | Köngül | saqinç | tuimaq |
| Grego | νοῦς (Nous) | ἔννοια (Ennoia) | φρόνησις (Phronēsis) | ἐνθύμησις (Enthymēsis) | λογισμός (Logismos) |
| Latim | mens | sensus | prudentia | intelectus | cogitatio |
- O Grande Espírito (persa médio: Waxsh zindag, Waxsh yozdahr ; latim: Spiritus Potens )
A Primeira Criação
- A Mãe da Vida (Siríaco: ܐܡܐ ܕܚܝܐ imā dəḥayyē )
- O Primeiro Homem (siríaco: ܐܢܫܐ ܩܕܡܝܐ Nāšā Qaḏmāyā ; persa médio: Ohrmazd Bay , o deus zoroastriano da luz e da bondade; latim: Primus Homo )
- Seus Cinco Filhos (os Cinco Elementos de Luz; Persa Médio: Amahrāspandān ; Parta: panj rōšn )
- Ether (persa médio: frâwahr , parta: ardāw )
- Vento (Médio Persa e Parta: wād )
- Luz (persa médio e parta: rōšn )
- Água (persa médio e parta: āb )
- Fogo (persa médio e parta: ādur )
- Seu sexto Filho, o Deus-Resposta (Siríaco: ܥܢܝܐ ʻanyā ; Persa Médio: xroshtag ; Chinês: 勢 至Shì Zhì "O Poder da Sabedoria", um bodhisattva chinês ). A resposta enviada pelo Primeiro Homem ao Chamado do Mundo de Luz.
- O Eu Vivo (composto pelos cinco Elementos; Persa Médio: Griw zindag, Griw rōšn )
A Segunda Criação
- O Amigo das Luzes (siríaco: ܚܒܝܒ ܢܗܝܖܐ ḥaviv nehirē ). Chamadas para:
- O Grande Construtor (Siríaco: ܒܢ ܖܒܐ ban rabbā ). Encarregado de criar o novo mundo que separará as trevas da luz. Ele liga para:
- O Espírito Vivo (Siríaco: ܪܘܚܐ ܚܝܐ ruḥā ḥayyā ; Persa Médio: Mihryazd ; Chinês: 淨 活 風Jìnghuófēng ; Latim: Spiritus Vivens ). Atua como um demiurgo , criando a estrutura do mundo material.
- Seus Cinco Filhos (siríaco: ܚܡܫܐ ܒܢܘܗܝ ḥamšā benawhy )
- O Guardião do Esplendor (Siríaco: ܨܦܬ ܙܝܘܐ ṣfat ziwā ; Latim: Splenditenens ; Chinês: 催 明). Segura os dez céus de cima.
- O Rei da Glória (Siríaco: ܡܠܟ ܫܘܒܚܐ mlex šuvḥā ; Latim: Rex Gloriosus ; Chinês: 地 藏Dìzàng "Tesouro da Terra", um bodhisattva chinês).
- Os Adamas da Luz (Siríaco: ܐܕܡܘܣ ܢܘܗܪܐ adamus nuhrā ; Latim: Adamas ; Chinês: 降魔 使Jiàngmó shǐ ). Luta com e vence um ser maligno na imagem do Rei das Trevas.
- O Grande Rei da Honra (Siríaco: ܡܠܟܐ ܪܒܐ ܕܐܝܩܪܐ malkā rabbā dikkārā ; Pergaminhos do Mar Morto em aramaico: מלכא רבא דאיקרא malka raba de-ikara ; Latim: Rex Honoris ; Chinês: 十天 王Shítiān Wáng "Rei dos Dez céus"). Um ser que desempenha um papel central no Livro de Enoque (originalmente escrito em aramaico), bem como na versão siríaca de Mani, o Livro dos Gigantes . Senta-se no sétimo céu dos dez céus (compare a divisão budista dos dez reinos ) e guarda a entrada para o mundo da luz.
- Atlas (Siríaco: ܣܒܠܐ sebblā ; Latim: Atlas ; Chinês: 持 世 主Chíshìzhǔ ). Suporta os oito mundos de baixo.
- Seu sexto Filho, o Deus Chamado (Siríaco: ܩܪܝܐ qaryā ; Persa Médio: Padvaxtag ; Chinês: 觀音Guanyin "assistindo / percebendo sons [do mundo]", o Bodhisattva Chinês da Compaixão). Enviado pelo Espírito Vivo para despertar o Primeiro Homem de sua batalha com as forças das trevas.
A Terceira Criação
- O Terceiro Mensageiro (siríaco: ܐܝܙܓܕܐ izgaddā ; narēsahyazad do persa médio , parta: hridīg frēštag ; latim: tertius legatus )
- Jesus, o Esplendor (Siríaco: ܝܫܘܥ ܙܝܘܐ Ishoʻ Ziwā ). Enviado para despertar Adão e Eva para a fonte da luz espiritual aprisionada em seus corpos físicos.
- A Donzela da Luz
- As Doze Virgens da Luz (siríaco: ܬܪܬܥܣܪܐ ܒܬܘܠܬܐ tratʻesrā btultē ; persa médio kanīgān rōšnān ; chinês: 日 宮 十二 化 女Rìgōng shí'èr huànǚ ). Refletido nas doze constelações do Zodíaco .
- A Coluna da Glória (Siríaco: ܐܣܛܘܢ ܫܘܒܚܐ esṭun šuvḥā ; Persa Médio: srōš-ahrāy , de Sraosha ; Chinês: 蘇 露 沙羅夷, Sūlù shāluóyí e 盧舍那, Lúshěnà , ambos fonéticos do Persa Médio srōš-ahrāy ) O caminho que as almas percorrem de volta ao Mundo de Luz; corresponde à Via Láctea .
- O Grande Nous
- Seus cinco membros
- Razão
- Mente
- Inteligência
- Pensamento
- Entendimento
- A justiça justa
- O ultimo deus
O Mundo das Trevas
- O Príncipe das Trevas (siríaco: ܡܠܟ ܚܫܘܟܐ mlex ḥešoxā ; persa médio: Ahriman , o ser maligno supremo do Zoroastrismo)
- Seus cinco reinos do mal, contrapartes do mal dos cinco elementos da luz, sendo o mais baixo o reino das trevas.
- Seu filho (siríaco: ܐܫܩܠܘܢ Ashaklun ; persa médio: Az , do demônio zoroastriano, Aži Dahāka )
- Companheira de seu filho (siríaco: ܢܒܪܘܐܠ Nevro'el )
- Sua descendência - Adão e Eva (persa médio: Gehmurd e Murdiyanag )
- Gigantes (anjos caídos, também abortos): (siríaco: ܝܚܛܐ yaḥtē , "abortos" ou "aqueles que caíram"; também: ܐܪܟܘܢܬܐ ; 'Εγρήγοροι Egrēgoroi , "gigantes"). Relacionado à história dos anjos caídos no Livro de Enoque (que Mani usou extensivamente no Livro dos Gigantes ), e os נפילים nephilim descritos em Gênesis (6: 1-4).
A COSMOLOGIA DE PISTIS SOPHIA
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O INEFÁVEL (não manifestado)
O Interior dos Interiores (ADI e ANUPÂDAKA)
Os Membros, ou Palavras do Inefável
A 12ª Hierarquia (ultima ordem dos Sem-pai, ou Mônadas)
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OS MISTÉRIOS DO INEFÁVEL (PLANO DIVINO)
1º Espaço do Inefável, ou o Mistério do Inefável (A palavra Una ou LOGOS) 3 Poderes Tríplices, cada uma contendo 5 árvores e 24 Mistérios, ou Espaços.
2º Espaço do Inefável, ou 1º Espaço do Primeiro Mistério (ATMA) o Primeiro Mistério Voltado para Dentro, (Princípio Supremo do perdão dos Pecados) com 12 Hierarquias cada uma consistindo de 3 Classes e 12 Ordens.
3º Espaço do Inefável, ou 2º Espaço do Primeiro Mistério (BUDDHI) o Primeiro Mistério Voltado para Fora; o Primeiro Mistério que é o 24º Mistério.
O Primeiro Preceito (o Revelador) (contendo 7 Mistérios)
As Cinco (5) Impressões (Tipos ou Rudimentos)
A Grande Luz das Luzes
Os (5) Cincos Auxiliares
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TESOURO DA LUZ, PLEROMA, HERANÇA DA LUZ
(MENTE SUPERIOR)
Região da DIREITA
IEU (Sol Espiritual), Supervisor da Luz, 1º Homem, Guardião do Véu
MELQUISEDEC
O GRANDE SABAOTH, o Bom:
7 Vozes ou Améns
5 Árvores
3 Améns
Região do MEIO
O SALVADOR GÊMEO (Criança da Criança)
Região da ESQUERDA
Doze Salvadores com 12 Poderes ( 9 Guardiães e 3 Portais)
PLANO PSÍQUICO ou MISTURA
(MENTE INFERIOR)
Região da DIRETA
Sabaoth, o Bom,
5 Regentes Planetários (Saturno, Marte, Mercúrio, Vênus, Júpiter) com 360 Poderes
Região do MEIO
Pequeno Iaô, o Bom (chamados pelos Eons de Grande Iao)
Virgem de Luz:
7 Virgens de Luz
5 Auxiliares
12 Ministros
Região da ESQUERDA, Região de Retidão, Região do 13º Eon,
O Grande Ancestral Invisível e seu par, Barbelô, o Grande Poder
Os Dois Grandes Poderes Tríplices
24 Invisíveis (incluindo Pistis Sophia e seu Par)
O Terceiro Grande Poder Tríplice = Autocentrado
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PLANO HÍLICO, SIDERAL (ASTRAL)
Os 12 EONS
6 primeiros filhos ou emanações, do Autocentrado
Ialdabaoth, Sabaoth-Adamas, Grande Tirano, Poder com Cara de leão,
Seus 6 filhos, os Regentes dos Eons Inferiores,
A PROVIDÊNCIA
ESFERA
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PLANO MATERIAL (PLANO FÍSICO)
FIRMAMENTO
MUNDO (COSMO) dos Homens
SUB-MUNDO: Orcus, ou Amente, Caos e Escuridão Exterior
----------------------------------------------------Os dicionaristas modernos definem cabala como um sistema filosófico e religioso medieval de origem judaica, mas que integra elementos que remontam ao início da era cristã, compreendendo preceitos práticos, especulações de natureza mística e literalmente esotérica. As origens da cabala são amiúde reputadas ao judaísmo, embora nela encontremos elementos originais provenientes de outras culturas. Em Cabala, Qliphoth e Magia Goética, Thomas Karlsson observa com propriedade:
“Para o praticante de cabala as suas raízes históricas são de importância secundária. O que importa não é se ela é judaica, cristã, grega, hermética ou nórdica, e sim que é um sistema oculto que se provou adaptável à maioria das tradições espirituais.”
Na tradição cabalística sinistra subentende-se que o universo criado, manifesto e imanifesto, emana de duas fontes geradoras antagônicas cujos polos são Chavajoth e Jeová.
Jeová, o senhor dos rebanhos de reses, é o antipolo de Chavajoth e representa o criador do mundo da falsa luz, universo tirânico que condena eternamente a própria criação à ilusão obscurecedora e ao cativeiro espiritual. Chavajoth inflama o cerne de sua criação a quebrar as barreiras que obscurecem a visão e a destruir a ilusão do universo demiúrgico.
https://mortesubita.net/cabala/qabalah-fundamentum-magni/
Portanto, não há dúvida de que a Cabalá tem uma origem no gnosticismo, em suas variadas formas. Inclusive na Cabalá Qliphótica há uma ênfase antinomiana, subversiva, transgressora inclusive no plano teológico onde Jeová representa o criador da falsa luz, do universo tirânico que nos condena à ilusão, exatamente como os Gnósticos antigos ensinavam.




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